você não é bem vindo aqui!

Mas já que entrou le ai qualquer coisa e comenta!

=)

HIT

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Um Trecho de: "Sem Fogo no Inferno!"

Antigamente essa Obra se chamava "Justiceiros", agora ela se tornou um livro e vai ser publicado em breve.
Postando essa parte em específico por que teve uma garota uma vez que disse que meus diálogos não eram humanos, apesar da minha narrativa ser foda... Tudo bem esse capítulo transcreve uma conversa real =)
Então toma e enfia esse diálogo no fundo do seu "coração" sem sensibilidade para perceber o óbvio.


ATT


James Stone Garden


(O irônico!)


Lobo sem matilha



Caçador tinha ido se despedir, sabia que o que viria seria grande demais para que ele continuasse se escondendo do mundo, observou-a sair do trabalho, ela estava linda como sempre fora, ele ficou do outro lado da rua, depois dela ele tinha vivido essa vida desgarrada, tinha matado muita gente, tinha deixado de acreditar em DEUS, tinha deixado de acreditar na sociedade, tinha deixado de acreditar em si mesmo.

Estava molhado, fazia mais de seis anos que eles não se viam, ela agora devia ter seus 30 anos e continuava linda, ele sempre ficava parado admirando-a, ela tinha rejeitado-o, certa vez lhe disse que não foi por falta de amor, foi por ele nunca dizer para ela coisas bonitas como: “veja como está lindo o pôr-do-sol querida” ou então: “Vamos assistir um show Caetano?”, ele odiava desperdiçar seu tempo mentindo que gostava de certas coisas só para agradar alguém, mesmo que fosse a mulher de sua vida, mesmo que fosse obrigado a vê-la inúmeras vezes saindo com outros homens depois disso.

Fazia frio e ela tentava se proteger da garoa fina que caia, ele nem mesmo ligava para essas chuvas chatas de São Paulo, Fora a seguindo de Longe, pensando em uma forma de como chegar nela e falar tudo o que sentia, mas ele sabia que não faria isso, uma vez pateticamente sussurrou de longe desculpas por não poder demonstrar o quanto a amava, ela se virou e ele entrou em um beco, era sempre assim, mas hoje ele tinha de deixar de ser covarde, tinha de conversar com ela a respeito de seu filho, sabia que o filho era dele, e não do caipira que ela tinha arrumado, o garoto tinha seus traços, seu rosto, era uma miniatura dele próprio.



Ela parou, ele também, ela se virou ela não tinha onde se esconder, ela veio andando em sua direção, chegou bem perto e o chamou pelo nome, nome que ele fazia tempo não ouvir e disse:

— Por que está atrás de mim? Eu sei que você me segue e me protege, mas o que você realmente quer?

Suas roupas pingavam, ele nem sequer levantou a cabeça para mostrar seus olhos lacrimejados, embora pudesse usar como desculpa a chuva essa mulher sempre soube olhar dentro de sua alma e o caminho eram seus olhos.
Começaram a caminhar juntos.
— Você sabe que ele é meu filho não é? Por que não conta para o garoto e para o cara que ele tem um filho ilegítimo?
— Por que ele já sabe, só um idiota não saberia, e inclusive ele nem duvida que ele seja seu, mas como tecnicamente você está morto faz seis anos, que diferença faz, pai é quem cria não é?
— Você fala como eu falaria, vejo que você aprendeu bem, por que você não vem comigo? Não volta para mim?
— E acabar com minha vida perfeita? Meu casamento em uma grande igreja da Bahia? Meus nove anos de casamento? Você só pode estar ficando louco.
— Mas você ainda me ama não é?
—Amo, mas sei que nossas vidas não combinam.
— Você disse que queria mais ação na sua vida, lembra-se das caçadas que eu tanto falava? Quero tanto contar o que tenho feito para você.
— Acredite sei exatamente o que você faz você me ensinou tudo o que sei e me ensinou tudo sobre você, sei que eu na sua vida só atrapalharia e eu não quero fazer isso, pense bem seria só alguém para você proteger em tempo integral, sei que você deve ter muitos inimigos, e sei que esta chorando.

— Você é muito má, mas realmente tem razão, acho que desta vez é realmente um adeus, mas escute, quero que me prometa um dia contar sobre meu filho sobre mim, promete?
— Não seja louco...
— Prometa, por favor, faça por mim, pela época em que gostava de mim pelo menos.
— Se eu fizer irei me arrepender depois de ter feito, você parece que está caminhando para a morte, por que quer tanto isso?
— Por nada, apenas faça.
— Tudo bem, pensarei a respeito.
Um carro chamou a atenção dela e ela se virou, quando voltou a visão novamente ele não estava mais lá, ela sorriu e seguiu seu caminho.
Ele ainda a seguiu até em casa, para ter certeza que estava bem, depois sorriu, ele era um lobo sem matilha, mas tinha sua cria, seu lobinho, independente do que acontecesse ele iria crescer e ter a sede de descobrir as coisas e iria se deparar com a névoa que seu pai fora. Ele marchava para a morte, mas tinha deixado muita coisa preparada para seu filho.




sábado, 23 de abril de 2011

Visitantes!

Porra, eu vi que meu BLOG ta sendo visitado em vários lugares do MUNDO!


Brasil
746
Estados Unidos
49
Dinamarca
5
Espanha
4
Portugal
4
Canadá
2
Itália
2
Eslovênia
2
República Tcheca
1
Alemanha
1

Os Sapos vão começar a COAXAR mais alto

Agora estou dando uma reformulada no Blog, De repente podem vir parar leitores de boa literatura aqui, vamos discutir sobre livros que estão sendo lançados e também sobre novos escritores, eu acompanho lançamentos e tal.

Ao lado voces poderão ver que existem algumas parcerias importantes, Deem uma navegada por lá.

E vamos que vamos todos de mãos dadas Pro BREJO


COAXXXXXX

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Primeiros Capitulos

Bom gente, está aqui os primeiros Capítulos de "Guardião - O Primeiro selo" Em breve o livro também será lançado, está aqui apenas para dar um gostinho especial Á vocês!


CAPITULO UM: PESADELOS



James saiu do trabalho, como sempre mais um dia ordinário, fez o que tinha de ser feito para ganhar o que estavam lhe pagando, assim sobreviveria. Antes de ir embora se dirigiu até a padaria com seus colegas de trabalho, até mesmo o seu coordenador participava da cervejada, no dia seguinte estaria de folga. Entre um gole e outro, um cigarro e outro a noite caiu negra no céu de campinas nublado, despediu-se dos amigos e dirigiu-se até o ponto e ônibus, o céu começava a dar indícios de chuva e o vento dialogava que iria esfriar.
Ascendeu um cigarro vagabundo com o ultimo palito de fósforos e antes da primeira tragada a chuva caiu copiosamente colando sua roupa no seu corpo ao mesmo tempo em que o frio congelava seus ossos. Pensou que poderia ter vindo trabalhar de moto, no entanto gostava de andar de ônibus, nem ele mesmo entendia.
O circular veio lotado de gente que como ele estava indo para casa após uma jornada fatigante do dia de trabalho. Conseguiu sentar-se em um banco e adormeceu, só foi acordar no ponto final quando o cobrador o acordou como sempre acontecia, posto que morava a poucos metros do ponto final, na próxima esquina.
Procurou por um tempo no molho de chaves a que abriria o portão, o cadeado molhado não ajudava muito na hora de fechar, entrou em casa todo ensopado, tomou uma ducha rápida e foi a cozinha juntar-se ao seu famoso e solitário macarrão instantâneo de carne.
Começou a pensar em sua vida, agora estava longe de sua família em São Paulo, viera morar em Campinas, pois sua Ex-esposa havia movido uma ação contra ele, para que ele não permanecesse perto dos filhos, tudo por que às vezes ele tinha aqueles ataques frenéticos de sumir de casa e do trabalho durante dias, ninguém sabia aonde ele ia, no entanto ele sempre ia para um lugar afastado de todo mundo, para reorganizar suas idéias, sempre se achava deslocado do planeta, desconectado das pessoas, e para conseguir tolerar todo mundo precisava de um tempo só.
Em determinado momento ele até tentou passar por análise psicanalítica, no entanto o psicanalista era apenas um aglomerado de blá, blá, blás que ele sabia muito bem pertencer a algum livro imbecil de auto-ajuda, embora o doutor fosse boa pessoa e dava-lhe doces, vai entender.
Ligou o televisor, algum telejornal dava noticias de algo como um tumulto mais cedo no Hiper Mercado Extra em São Paulo, coisa que ele não tinha interesse, então colocou na “FOX” para assistir “Os Simpsons”, um de seus desenhos favoritos, ao mesmo tempo que folheva um livro do escritor Nelson Magrinni, sempre fazia mais de uma coisa ao mesmo tempo, desde criança fora hiper-ativo, sua mãe ficava doida com ele, os professores na escola o advertiam para que parasse de desenhar nas carteiras, seus cadernos não tinham uma linha das matérias dadas, no entanto ele sempre ia bem nas provas, também tem muito o que agradecer aos amigos que sempre insistiam para que ele fizesse determinadas atividades e foi por falta de amigos assim que não conseguiu concluir a faculdade.
Na verdade ele nunca conseguia concluir nada do que começava, tudo para ele era entediante, vivia nervoso com o mundo, detestava trabalhar para os outros, mas alheio a isso, nunca conseguira fugir dessa realidade tendo sempre empregos medíocres.
Levantou-se e foi até o computador, entrou no facebook como de costume para jogar algumas partidas de poker e fazer comentários sarcásticos em comentários dos amigos, alguns adoravam, outros detestavam, mas ele nem se importava, era apenas legal discordar da ótica das pessoas, as vezes ele sentia-se como se não fosse como eles, sentia falta dos amigos, ele queria estar com eles as vezes, tomar uma cerveja na padaria ou fazer um churrasco na rua, mas a vida o levou para bem longe, para outra cidade, para outro universo, onde ele sentia-se cada vez mais melancólico.
Ouvindo alguma música do “Pearl Jam”, folheando livros, zapeando os canais, vídeo game ligado na tela de apresentação do jogo “Castlevania lord of shadows”, comendo um pedaço de bolo industrializado, verificando no celular se alguém o tinha ligado, era assim todo o santo dia, como que se esperasse algo de verdade acontecer em sua vida, mais adiante ele lamentaria ter desejado isso a vida inteira.
E foi com toda essa alegria de viver que adormeceu em meio a um episódio dublado de “Lost”, detestava dublagens, acabavam com a emoção da interpretação dos atores.

Ele acordou assustado, peito suado, sede. Não se lembrava o que tinha sonhado, mas tinha certeza de que tinha sido um pesadelo, achava que pesadelos eram melhores que os sonhos, por que davam um certo alivio ao acordar, sonhos te deixavam desesperados, tipo como sonhar que ganhou na mega sena e não teve tempo de gastar um tostão antes de acordar.
Levantou-se assustado, pois jurava ter ouvido gritos na rua, droga detestava ser acordado em meio a pesadelos por que ele nunca se lembrava do que estava sonhando. Sempre queria voltar a dormir para terminar de “pesadelar” por que os pesadelos são mais divertidos do que os sonhos. Ele tinha alguns pesadelos que o acompanhavam desde a adolescência e o curioso era que os ferimentos de batalha que ocasionalmente ocorriam em seus sonhos, estavam presentes no seu corpo em forma de cicatrizes, que ele nunca se lembrou de onde tinha se machucado, procurou médiuns fez uma regressão, mas não deu em porra nenhuma, porém alguns pesadelos sempre se repetiam, dele em uma armadura negra segurando uma balança na mão esquerda, esquisito.

Foi até o banheiro quando ia acender a luz esmagou uma maldita barata, odiava aquelas criaturinhas nojentas, bem uma a menos, lavou o rosto e observou o quanto estava mais velho, toda vez se espantava, ter 30 e poucos anos não era muito legal. Estava acostumado a ter 20 e poucos anos e de repente lá estava ele com aqueles cabelos acinzentados, felizmente o seu porte físico de tiozinho não vinha acompanhado daquela barriguinha, pelo menos ele tinha um corpo de alguém que se exercitava regularmente.
Olhava-se e sentia uma melancolia misturada com rancor, na sabia de onde vinha, já havia sentido isso antes só que dessa vez estava mais forte, sem entender começou a chorar como se alguém tivesse morrido, como se a sua vida inteira nunca tivesse sido ele de verdade, apenas perseguindo o passado, o vazio que tinha no peito queimava, ardia e ele chorava mais, era nessas horas que ele tinha suas conversas com deus, sempre questionando por eu ele sentia-se assim? E se desculpando por ser teimoso demais, por querer sempre o bem dos outros antes do seu, como se em seus ombros pairasse a responsabilidade de ser o guardião das pessoas que ele gostava e até mesmo de algumas que mereciam seu ódio extremo.


Olhou para o relógio eram 3 horas da madrugada, e os gritos recomeçaram assim James teve certeza de que tinha realmente ouvido alguma coisa, pareciam gritos de dor, parou para escutar melhor, ouvia as batidas de seu coração, ouvia sua própria respiração, e então ouviu um urro, algo animalesco, que merda deveria ser aquela? Um bicho selvagem? No meio da cidade? Pensou.
Foi até o telefone iria ligar para a polícia, pelo menos isso ele tinha que fazer. Discou 190 e nada, apenas a voz da telefonista dizendo que as linhas estavam ocupadas, como assim linhas ocupadas? A polícia estava recebendo muitas ligações hoje? Ou algum atendente estava sacaneando deixando as ligações presas na central...
Nessas horas todo mundo se torna curioso e até mesmo meio imbecil, movido por um impulso de coragem ele resolveu descer até a rua, “apenas para checar a situação”, pensou.
Instintivamente ele foi até a estante e pegou a pistola “Ponto 40” que ficava escondida entre as pedras do aquário sem água, apenas os enfeites de barcos e conchas e claro as pedras e a arma, tinha essa arma por precaução, uma vez um dos ex-namorados idiotas de sua ex-esposa imbecil cometeu um atentado contra a sua pessoa, ele tem as marcas dos tiros que levou e o que ele mais amarga lembrar foram as noites que passou no hospital balbuciando pateticamente o nome dela no seu leito de quase morte, ela sequer fora o visitar.
Estava uma noite quente, passou correndo pela sala e vestiu uma camiseta regata preta que estava “pendurada” no encosto do sofá e quando ia sair de casa acabou a energia elétrica e para deixar tudo mais interessante começou a relampejar, iria chover e muito novamente!
Enquanto caminhava no ambiente escuro bateu a canela em algum móvel e lembrou-se de uma frase que ouviu em algum lugar: “canela é um dispositivo para encontrar móveis no escuro”, riu amargando a dor enquanto descia as escadas que davam na rua.
Quando atravessou a soleira da porta não sabia explicar, mas sentiu que hoje o dia seria diferente e incomum. Mal sabia o quanto estava certo.
Ouviu outro grito, mas a voz agora era diferente, era uma voz de mulher, e gritou nitidamente por socorro, ele foi andando cautelosamente em direção a onde ouvira os gritos, estava com a arma em punho e começou a se perguntar, onde estavam as outras pessoas que moravam na vizinhança, estava tudo estranhamente quieto, geralmente as pessoas são curiosas e saem no mínimo à janela, pisou em uma pedra e percebeu que estava descalço, ia soltar uma palavrão quando tropeçou em uma outra coisa no meio do caminho, porem calou-se ao perceber que era um corpo, a expressão de horror ficou gravada naquela face, começou a se arrepender de ter descido, mas estava ali, talvez já fosse tarde demais para fugir, observou novamente o corpo e viu que de seus olhos sem orbitas saiam uma fina fumaça, como a fumaça de cigarro, estranhou aquilo, mas afinal tudo estava estranho mesmo, pior ficou foi quando ele ao caminhar mais adiante se deparou com aquilo, uma mulher estava ajoelhada e gritava de dor, à frente dela ele via apenas uma sombra, não dava para distinguir o que era de longe, ele foi caminhando como naqueles filmes americanos, encostado à parede.
Não pensou duas vezes e atirou, não sabia por que, mas atirou, puta burrice, a sombra virou em sua direção e voou tão rápido que nem deu tempo de pensar e já estava atingindo um muro e provavelmente fraturando uma costela, sentia uma dor horrível a criatura indistinguível andou lentamente em sua direção, sua visão estava turva ele não conseguia ver as formas muito bem, daí ele começou a refletir o que estaria acontecendo, só poderia ser um pesadelo e começou a rir, ria feito louco.
A criatura chegou perto dele e o pegou pelos cabelos da nuca e o cheirou, e ele riu mais, que coisa nada a ver, pensou no que tinha a ver aquilo, cheirar? Apertou a visão e mirou nos olhos da criatura e viu que os olhos eram vermelhos como o sangue e não tinha pupila, dava medo, ele sentiu medo, mas não sabe por que riu mais ainda.
— Você tem um cheiro estranho? — Balbuciou a criatura
Sua cabeça começou a doer sua visão estava desaparecendo de vez, uma forte luz o cegou e enfim ele apagou.







Capitulo dois: Sombras


Rodrigo estava entediado, limpava seu Rifle de atirador de elite, Sua esposa estava passeando com o filho na casa da mãe dela, E ele estava curtindo a folga da Siemens onde trabalhava como diretor no departamento de marketing da empresa, ele relembrava os dias de glória dos campeonatos de tiro o qual fora campeão por cinco vezes consecutivas até que um cartucho explodiu e o tiro praticamente saiu pela culatra acabando com um de seus olhos, pelas regras do torneio ele não poderia mais competir.
Chovia bastante, como de costume em São Paulo, o computador ligado fazia um zumbido infernal, era costume deixá-lo ligado, embora não fizesse nada com ele, era como se fosse parte de seu corpo por assim dizer. O televisor estava sintonizado em alguma emissora qualquer o que não fazia muita diferença e no noticiário cientistas falavam o que vinha sendo noticiado a cerca de dois anos sobre a nuvem de poeira estelar que passaria pela terra provavelmente na manha do dia seguinte, seria como um eclipse só que no céu todo e duraria poucas horas, os cientistas também disseram que essa era apenas uma pequena parte do fenômeno, que no futuro talvez em dez anos, uma massa maior dessa poeira estelar viria e cobriria a terra por uma semana aproximadamente, eles iriam estudar essa primeira massa para que no futuro pudessem evitar de que ficássemos sem a luz do sol por tanto tempo o que seria prejudicial a todo ecossistema. O ultimo evento que tinha presenciado no céu fora a passagem do cometa Halley, e nem se lembrava do ano, ficar velho era foda.
De onde morava ele via a serra da Cantareira, as vezes abria a sua janela e ficava observando o formato da mata que em mais alguns anos nem existiria mais, posto que a medida que a cidade ia crescendo novos bairros surgiam na periferia e o alvo era sempre a mata, sempre uma nova comunidade surgia da noite para o dia, hoje ele observava luzes estranhas na mata, deveria ser alguém sondando um novo terreno, sentiu vontade de espiar, pegou a sua arma com mira a longa distância e começou a varrer a mata em busca das luzes.
Para seu espanto a s luzes primeiramente eram tão fortes que ficavam fora de foco na mira, com o tempo conseguira ajustar o foco e ficou impressionado, se ele não tivesse realmente vendo isso nunca iria acreditar se alguém lhe contasse, eram como se fossem homens, mas brilhavam como lâmpadas, parecia que conversavam, tinham um brilho dourado, ele não conseguia distinguir bem quantos eram apesar de estarem em uma clareira a quilômetros de distância, seu coração disparou quando aparentemente viraram-se em sua direção, como que se soubessem que ele os estava observando, em sua mente imaginou serem uma espécie de alienígenas, ele piscou e as luzes desapareceram da mata, começou a ter medo, talvez viessem atrás dele, no entanto ele estaria preparado, fosse o que fosse ia mandar bala.
A madrugada avançava e ele vez ou outra ia até a janela ver se havia alguma coisa acontecendo de estranho na mata, mas nada, começou até mesmo a duvidar do que tinha visto, não, ele definitivamente tinha visto, entrou em um site na internet para verificar se mais alguém em algum momento da existência da internet também teria visto algo parecido, escreveu no Google: “homens feitos de luz” e apareceram vários sites e fóruns espalhados pelo mundo, a maioria deles ligados a anjos, ele riu, só podia ser brincadeira, vira anjos no meio do mato? Navegando mais um pouco ele encontrou um comentário postado recentemente, há cerca de duas horas, chamou a atenção embora fosse um pouco longe de onde ele estava, um grupo de garotas também teria visto seres pairando sob as águas em uma praia remota no rio de janeiro, Trindade, aparentemente as garotas eram seguidoras de uma religião chamada Wicca e juravam que haviam conjurado tais espíritos, baboseira! Pensou, o que ele viu não parecia ter sido conjurado por nada.
Abriu o Youtube e viu vídeos de aviões da força aérea americana sendo escoltados por luzes, começou a imaginar que ou eram alienígenas ou na verdade eram anjos da guarda, por que definitivamente as luzes eram parecidas, embora em vôo ficassem distorcidas pela velocidade.
Madrugada adentro ele parecia um louco, sua esposa Daiane havia ligado dizendo que ia passar a noite no apartamento da mãe, uma preocupação a menos, se acontecesse alguma coisa ele não saberia como lidar, embora gostasse de ter a família por perto sempre foi individualista, ficava observando a janela e acabou cochilando no sofá de frente para a mesma.
Acordou sobressaltado com um barulho de explosão, abriu os olhos e seu olho procurava o foco, viu uma espécie de fumaça negra subindo da mata, só que não havia fogo, era algo como poeira, o suor escorria de sua testa larga, graças ao inicio do que poderia ser calvície, ele não gostava de pensar nisso e nem sabe por que pensara nisso agora, no entanto pegou o rifle e mirou na mata, e se deparou um uma cena absurdamente estranha, os seres de luz lutando contra seres de sombra!
Quando viu os seres de sombra sua mente foi buscar no passado quando ele morava com os pais, quantas vezes ele ao subir as escadas de casa não ouvia passos, como se alguém o estivesse acompanhando, e também certa vez entrou em seu quarto e deparou-se com uma sombra em forma de ser humano remexendo no seu guarda-roupa, ele andou de costas alguns passos a sombra virou pra ele e continuou remexendo em suas coisas e roupas, ele voltou pelo corredor e pegou um taco de Baseball que ele tinha guardado, quando voltou ao quarto a sombra tinha-se ido embora, no entanto as roupas bagunçadas mostravam que de fato havia acontecido, ele havia contado isso apenas a uns poucos amigos.
Outra vez ele estava dormindo e sentiu o cobertor sendo puxado, e ele sendo empurrado para fora da cama, ele sonolento ainda puxou de volta, mas novamente aconteceu, quando se lembrou que ele dormia sozinho ele levantou-se rapidamente e viu que o cobertor estava enrolado nas formas de uma pessoa que se mexia um bocado, mas onde deveria estar a cabeça era apenas um vazio afundando o colchão, como se fosse uma pessoa invisível, como era diferente da sombra da outra vez ele apenas reclamou e disse: “Bah!, pode ficar com a cama então” e foi dormir no sofá, no dia seguinte não sabia se sonhou ou se realmente havia acontecido, até hoje esses pensamentos nem mesmo retornavam á sua mente, no entanto com os fatos que estavam acontecendo ele lembrou-se de tudo isso, e talvez agora ele pudesse ter uma explicação.
Em toda a sua história de vida sempre teve em mente que: Luz é bom e sombra é Mau, não pensou muito na questão e com o rifle dava tiros certeiros nas criaturas de sombra que eram derrubadas levantavam-se atordoadas, mas os seres de luz as exterminavam com algo parecido com espadas ou lança, pareciam feitos de fogo, em contra partida os seres escuros tinham espadas feitas de luz negra, brilhava em um azul sinistro, uma das sombras percebendo que tinha alguém ajudando os seres de luz alçou vôo com lindas asas feitas de sombra em direção ao local onde Rodrigo se encontrava, no entanto Rodrigo friamente abateu em pleno vôo, uma das criaturas de luz estava em seu encalço e cravou sua lança nas costas da criatura antes que esta tocasse o solo, a batalha acabara com os seres de luz vencendo com uma pequena ajuda de Rodrigo.








Ele respirava aliviado, tinha ajudado o que quer que fosse a vencer o que quer que seja, estava confuso, mas achava ter feito a coisa certa, no entanto ele começou a sentir o sangue gelar quando percebeu que cinco daqueles magníficos seres levantaram vôo em sua direção, ele tinha certeza que seria uma conversa esclarecedora sobre o que raios estava acontecendo! Ou que então fosse morto por ter visto demais, não tinha pra onde correr.





















CAPITULO TRÊS — FESTAS

Josiel estava olhando para o teto, fazia alguns minutos que havia acordado, estava observado a esposa agora, pensando no anjo que ela era, em como ela Havia mudado sua vida, no filho que ela havia lhe dado, era um anjo.
Jô, como os amigos o chamavam tinha anemia falciforme, uma doença que causa má formação das hemácias no sangue deixando-as com o formato de foices (Por isso o nome “Falci”), como se a morte aos poucos fosse minando ele por dentro, a única forma de vencer tal doença era fazendo transplante de medula quando criança, ou seja, seria impossível a essa altura do campeonato, no entanto ele sempre teve pessoas ao seu lado, sempre teve muitos e fora um bom amigo.
Conhecera sua esposa certa vez quando ficou internado no Hospital das Clinicas, ela era enfermeira, eles se apaixonaram, casaram-se tiveram um filho, a vida era curta, tinham de curtir a vida e um ao outro o mais rápido possível, ele já estava contrariando as estatísticas, estava próximo de completar cinqüenta anos, embora aparentasse ter vinte e poucos.



Levantou-se desligou o videogame, os dois jogaram até altas horas da madrugada, ainda bem que ela gostava dessas coisas, por que o videogame era um vício que ele não iria deixar nunca. Caminhou até o banheiro, escovava os dentes, hoje era aniversário de sua afilhada, Pandora, pensou em fazer uma surpresa, mas todo mundo sabia que ele iria aparecer de qualquer jeito, surpresa seria se não fosse!

— Alô Adriano — Falou ao celular Josiel — Eu acho que lá pelas quatro da tarde eu passo na sua casa ok?
— Tudo bem, estou preparando um churrasco aqui, vai vir bastante, o Alessandro e a Tati, O único que não consegui contatar foi o Rinite, ele às vezes some e ninguém consegue falar com ele.
— “Podes” crer antigamente ele vivia online no MSN 24 horas por dia, mas acho que deve ter sido aquela parada com a ex-mulher dele o coitado nunca teve sorte.
— Bom, espero que ele esteja bem, mas cara, 18 anos, nem parece não é?
— Pois é o meu já tem cinco, da pra acreditar? Parece que foi ontem!
— Beleza Jô, então estamos te esperando, vou ali por que a Sam tá me chamando aqui, dever ser pra carregar alguma coisa. — Riu.
— Tudo bem, até mais então.
Adriano desligou o celular e foi ter com a esposa, realmente era para carregar algo pesado, ainda bem que ele tinha essa força bruta, desde pequeno.
Ele sempre era o centro das atenções provocava as mais diversas confusões, mas sua filha era totalmente diferente do pai, ainda bem que havia puxado a mãe, ele sempre pensava nisso, mas ainda assim a garota tinha herdado a memória fotográfica do pai, e era boa conhecedora do bom e velho rock in roll, e disso ele se orgulhava mais que tudo.
Pegou o carro e saiu em direção ao supermercado Extra, que fica na ponte da Freguesia do ò, era para ser mais um dia comum. Era.

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Marcos estava cansado de viver uma subvida, sempre nas barbas de seu pai, família japonesa, era assim, tradição essas coisas, ele queria aventuras, e faria de tudo para tê-las. Hoje a noite iria para uma festa em um clube, quem sabe lá ele encontrasse tais aventuras, tão desejadas.
Estava de volta do Japão, tinha ido fazer um curso de administração lá, mas na verdade o que ele queria era farra.
Não entedia que porra estava acontecendo com esse mercado hoje, a fila era quilométrica, carrinhos e mais carrinhos de compras enfileirados, o sistema do caixa rápido estava falhando, fazendo algo que demorava normalmente 20 minutos durar duas horas, ele já tinha aberto um pacote de Doritos e estava bebendo altos goles de uma coca-cola gelada, o gerente veio reclamar com ele então ele simplesmente mostrou o crachá da firma do seu pai e disse que não tinha problema, o gerente sabia reconhecer uma das famílias que eram amigas do dono da rede do supermercado onde trabalhava.

Adriano estava à dois carrinhos de distancia atrás de Marcos, recebia e retornava ligações o tempo todo, parecia que o tal churrasco iria demorar um pouco para rolar, devido ao atraso no supermercado, já passava das 18 horas, o céu de São Paulo havia escurecido iria chover em breve.

Com a noite vieram as sombras, a primeira pousou no topo da caixa D água do Hiper mercado, ninguém notou, a segunda e a terceira pousaram no teto do posto de gasolina Rede Papa que fica sentido centro na colado a entrada do Extra já lambendo a ponte da Freguesia do Ó, e então a chuva começou, vale lembrar que qualquer chuvisco causa estrago em São Paulo, mas a chuva que caia agora era cinematográfica, Raios começaram a despencar do céu escuro, dessa vez o Tietê iria transbordar novamente com certeza, junto com a chuva a energia elétrica da região também caiu.

No Hiper mercado o gemido coletivo de frustração na hora em que a energia caiu veio acompanhado de “só faltava essa”, sistema do caixa com problemas, chuva e agora falta de energia, o que mais faltava acontecer? Bom faltava acontecer que três criaturas entraram voando como morcegos gigantes no ambiente iluminado apenas com a fraca energia dos No-Breaks,

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Na festa todos estavam aflitos, agora com a queda de energia, estavam bebendo algumas cervejas compradas ali no bar mesmo enquanto esperavam Adriano. Jô ligava pra ele a cada meia hora para saber o que raios estava acontecendo, mas nessa ultima vez ninguém atendeu o celular, ele tentou ligar de novo, no âmago de seu ser ele sentia que algo deveria estar errado!
O churrasco tinha começado, pois alguém teve a idéia de levar umas carnes, mas ainda assim esperavam Adriano com o resto das coisas, em algum momento Samantha muito preocupada com a falta de contato pediu para alguém ir até o supermercado ver o que estava acontecendo, Tiago, ou Laio, como todos os chamavam se prontificou, então fora ele, Jô e Jhow, outro grande amigo. Estavam todos preocupados, mesmo, chuva, falta de energia, essas coisas nunca eram bom sinal.

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Uma das criaturas agarrou uma senhora e a atirou como um saco de batatas contra uma prateleira cheia de bebidas, A outra pegou uma jovem de mais ou menos uns 14 anos e levou até o teto abrindo um furo no concreto e deixando cair uma grande quantidade de sangue, e desapareceu no céu chuvoso, A terceira criatura voou para cima de Adriano, quando ela fechou as garras no pescoço dele, instintivamente Adriano agarrou o pulso dela com as duas mãos, a expressão quase humana de dor se formou no rosto feito de sombras sólidas e a criatura emitiu um rugido de dor, neste instante um potente chute na lateral da cabeça da criatura fez seu corpo girar em torno do braço segurado por Adriano, era Marcos quem estava com a perna ainda levantada que Adriano viu quando a criatura girou e emitindo um “CRACK” sonoro, elas tinham ossos, que podiam ser quebrados, levantou-se cambaleando enquanto a outra pousava ao seu lado, fechou as asas à frente do corpo e as abriu com violência, jogando Adriano e Marcos longe, olhou para a criatura ferida e disse:


— Vamos, já conseguimos aquilo o a que viemos buscar, aquela alma jovem vai alimentar a gente por mais alguns dias.
— Mas estes humanos me feriram, achei que não seria possível!
— Acontece quando estamos fracos, agora vamos, estamos do lado de cá do véu, podemos inclusive deixar de existir para sempre se não nos alimentarmos.
Alçaram vôo.
As pessoas estavam se recompondo tentando entender o que estava acontecendo, a polícia chegou rápido, no entanto a história que contaram para a mídia foi diferente, também disseram para que ninguém falasse abertamente sobre o que acontecera ali até que se apurassem os fatos, no entanto seria difícil calar mais de 200 pessoas que estavam no local na hora do acontecido.













Laio, Jô e Jhow chegaram ao Hiper Mercado e se depararam com a cena de ambulâncias saído do local, as portas fechadas e Adriano com as compras no carrinho ainda do lado de fora conversando com um jovem nipônico.

— O que aconteceu aqui Gordão — Perguntou Jhow.
— Em casa conversamos melhor, temos uma festa para fazer, ah e esse aqui é Marcos, ele vai conosco, é gente boa e vai provar que o que vou contar a vocês é verdade.

Todos se olharam, mas ninguém disse mais nada.

— Vamos logo gente que o Extra nem cobrou nada acabei recebendo como cortesia tudo isso aqui. — Adriano disse e Riu.

CHAPTER ONE: NIGHTMARES

(O primeiro Capitulo do meu livro em Inglês ficou muito foda)


James left work as usual one more ordinary day, did what had to be done to gain what they were paying you, so survive. Before leaving he went to the bakery with his coworkers, even your coordinator participated in the keg, the next day would be off. Between sips, a cigarette and another night fell in the black sky of cloudy plains, bade farewell to friends and headed to the point and buses, the sky was beginning to show signs of wind and rain that would cool dialogued.
Rose bum a cigarette with the last matchstick and before the first puff rain fell copiously pasting your clothes to your body while the cold froze his bones. He thought he could have been working on motorcycles, but liked to ride the bus, not even he understood.
The cycle came full of people that like he was going home after a grueling journey of the workday. Gotta sit on a bench and fell asleep, only waking up in the end was when the conductor woke him as he always did, since he lived a few meters from the end point at the next corner.
Searched for a time in the set of keys that would open the gate, the lock did not help very wet at closing time, came home all soaked, took a quick shower and went to kitchen to join his famous and lonely of instant noodles meat.
She started thinking about his life, was now far from her family in Sao Paulo, had come to live in Campinas, because his former wife had filed a lawsuit against him, that he did not remain near the children, all because he sometimes had those frenzied attacks to disappear from home and work for days, nobody knew where he went, but he always went to a place away from everyone, to rearrange his ideas, he was always hanging on the planet, disconnected people, and can tolerate everybody needed some time alone.
At one point he even tried to go through psychoanalytic analysis, however, the psychoanalyst was just a bunch of blah blah blah he knew very well belong to some fool book self-help, although the doctor was a good man and gave him sweet, go figure.
He turned on the TV news show gave some news of something like a riot earlier in the Hyper Market Extra in Sao Paulo, which he had no interest, then placed in the "FOX" to watch "The Simpsons", one of his favorite designs, the folheva same time as a book writer Nelson Magrinni, always did more than one thing at a time, from outside hyperactive child, his mother was crazy with it, the teachers at the school warned him to stop drawing in the portfolios, their notebooks were not given a line of raw, but he always did well in tests, also has much to thank the friends who always insisted that he do certain activities and for lack of friends so they could not finish college.
In fact he could never finish anything that started, everything was boring for him, lived with the world nervous, I hated working for others, but unaware of it, I never managed to escape that reality has always mediocre jobs.
He got up and went to the computer, went on facebook as usual to play a few games of poker and make snide comments on comments from friends, some loved, others hated, but he did not care, it was just cool to disagree with the perspective of people , sometimes he felt like it was not like them, she missed the friends he wanted to be with them at times, have a beer at the bakery or have a barbecue on the street, but life took him far away to another city ​​to another universe where he felt increasingly sad.
Listening to some music of "Pearl Jam", browsing books, flicking channels, video game on screen display of the game "Castlevania lord of shadows", eating a piece of cake industrialized, checking on the phone if someone had called, was so all holy days, as if expecting something to happen in real life, later he would regret having wished that all my life.
And with all this joy of life that he fell asleep in the middle of an episode dubbed "Lost," hated voiceovers, ended with the emotion of the actors' interpretation.

He woke, chest sweating, thirst. He could not remember what he had dreamed, but I was sure that was a nightmare, nightmares thought were better than dreams, which gave some relief to wake up, you let desperate dreams, kind of like that dream and won the mega sena did not have time to spend a penny before waking.
He got up frightened, because he swore he heard shouting in the street, drug hated being awake in the midst of nightmares he could never remember what I was dreaming. Always wanted to go back to sleep to end the "nightmare" that nightmares are more entertaining than the dreams. He had some nightmares that accompanied him since his teens and was curious that the battle wounds that occasionally occurred in her dreams, were present in the body-shaped scars, which he never remembered where he had been hurt, one sought mediums made regression, but have not gotten into shit, but some nightmares always repeated, in his black armor holding the scales in her left hand, odd.

He went to the bathroom when the light would light smashed a damn cheap, hated those nasty critters, and one less, washed his face and noticed how much I was older, was amazed every time, being 30-odd years was not very nice. He used to have 20-odd years and suddenly there he was with those gray hairs, fortunately his physique was not accompanied tiozinho of that belly, he at least had a body of someone who exercised regularly.
He looked up and felt a sadness mixed with anger at knew where, ever felt this before but this time was stronger, not understanding began to cry as if someone had died, as if his life had never been it really, just chasing the past, the emptiness that had burned in his chest, burned him and weeping, was at such times that he had conversations with God, questioning why I always felt like it? And apologizing for being too stubborn, always wanting for the good of others before her, as if hovering on his shoulders the responsibility of being the guardian of the people he liked and even some who deserved his extreme hatred.


He checked his watch was 3 am, and the screams started again so he was sure that James had actually heard something, looked like cries of pain, stopped to listen better, hear the pounding of his heart, heard his own breath, and then heard a roar, something animalistic, that shit should be the one? A wild beast? In the middle of town? Thought.
He went to the phone would call the police, at least that he had to. He dialed 190 and nothing but the operator's voice saying the lines were busy, busy lines as well? Police were receiving many calls today? Or some attendant was dissing leaving links arrested in central ...
At such times everyone becomes curious and even middle buster, moved by an impulse of courage he resolved to go down the street, "just to check the situation," he thought.
Instinctively he went to the bookshelf and grabbed the gun "Point 40", which was hidden among the rocks of aquarium without water, only the trappings of boats and shells and stones and light weapon, that weapon was a precaution because one of the former idiots-boyfriends of his ex-wife made a moronic attack against him, he bears the marks of the shots he took and bitter to remember the nights were spent in the hospital pathetically mouthing her name on his bed near death she even had to visit.
It was a hot night, ran through the room and put on a black tank top that was "hanging" in the back of the couch and when he was just leaving home and the power to make things interesting began to flash, and it would rain again too!
While walking in the dark hit the shuttle in a mobile and remembered a phrase I heard somewhere: "Cinnamon is a device for finding furniture in the dark," laughed loathing pain as he descended the stairs that gave the street.
As he crossed the threshold could not explain, but felt that the day today would be different and unusual. He hardly knew how much was certain.
He heard another cry, but her voice was different now, was a woman's voice, and cried sharply for help, he walked cautiously toward where he had heard the screams, had the gun in his hand and began to wonder, where were the other people living in the neighborhood, everything was strangely quiet, usually people are curious and at least leave the window, stepped on a stone and realized he was barefoot, he would drop a curse word when he tripped over something else along the way, but shut up seeing that it was a body, the look of horror etched on his features, he began to regret having fallen, but there he was, maybe it was too late to escape, the body looked again and saw that his eyes without orbits leave a thick smoke, like cigarette smoke, strange things, but ultimately everything was strange even worse was when he was walking later encountered it, a woman was kneeling and screaming in pain, he saw ahead of her only a shadow, you could not distinguish what was by far, he was walking like those American movies against the wall.
Do not think twice and fired, did not know why, but shot, stupid bitch, the shadow turned toward him and flew so fast that neither had time to think and was probably hitting a wall and fracturing a rib, was in tremendous pain indistinguishable from the creature walked slowly toward her, his vision was blurred he could not see the shapes very well, then he began to reflect what was happening, could only be a nightmare and began to laugh, laugh like crazy.
The creature approached him and grabbed by the hair of the neck and sniffed, and he laughed more than anything to do something, he thought of it had to do it, smell? Pressed the view and looked at the creature's eyes and saw that his eyes were red as blood and had no pupil, was scared he was afraid, but do not know who laughed more.
- You have a strange smell? - Muttered the creature
His head began to hurt his vision was fading in time, a bright light blinded him and he finally went out.